Vamos continuar a analisar a tecnologia e o ensino, nessa parte deixo alguns questionamento para discussão, aproveite e deixe seu comentário. Assim, cabe ressaltar que por muitas vezes na concepção de modernizar o ensino as pessoas acabam apenas digitalizando os recursos, trocando um livro físico por um virtual, isso não é suficiente. É fato que não é só de benefícios a integração das escolas aos novos moldes se deparam, muitas vezes o acesso às mídias gera dispersão entre os educandos, prejudicando sua concentração; e outro ponto que acho ainda mais delicado, a desigualdade entre os que podem tem os recursos e os que não têm. Como trabalhar com os equipamentos eletrônicos, utilizados pelos alunos e propor uma atividade supostamente voltada para a realidade dos mesmos, se a realidade não é igual a todos? Alguns não têm nem celular, outros podem ter iphone (tablet, ipad, notebook entre outros recursos), como aproximar essas realidades? Devemos ficar presos apenas aos recursos disponíveis dentro da escola, mesmo que signifique acesso a duplas ou trios de alunos a computadores lentos e desatualizados capaz apenas de atividades tão elementares que deixam os alunos entediados? Se a realidade econômica for equipara e se todos dispuserem de equipamentos, o professor será uma peça dispensável? Essa última reflexão faço questão de responder: Não! O professor não será peça dispensável, uma vídeo-aula ou qualquer que seja o recurso pode apenas dar suporte para que o professor tenha tempo para desenvolver outras atividades pedagógicas com seus alunos, acompanhando, auxiliando, orientando e mediando a sua aprendizagem, auxiliando inclusive em como encontrar uma informação a partir de fontes confiáveis "na rede". Assim, os recursos não substituem o trabalho dele!
Selecionei o vídeo de Anna Penido, diretora do Instituto Inspirare, que sintetiza o impacto da Tecnologia na Educação.
Enfim, observa-se a necessidade para uma melhor adaptação ao mundo tecnológico, não só de equipamentos móveis, banda larga e formação de professores, mas também de transpor os obstáculos para manter a qualidade da educação, trazer as aulas para o universo dos jovens e garantir que eles sintam-se seguros para além das pesquisas de sala de aula e possam agregar saberes constantes através dos recursos.
Mas ainda não acabou, veja a última parte dessa discussão a seguir.
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