Para encerrar vou expor uma visão mais institucional, sobre a análise da educação encontrando-se com a tecnologia, pensando nas vantagens e desvantagens de empresas especializadas na venda de aportes tecnológicos às escolas. Vi a matéria intitulada Educação voltada à tecnologia transforma escolas em negócios de alto rendimento que trata de uma divulgação comercial feita pela empresa DINO através da Exame e me chamou a atenção:
"Existem hoje empresas que auxiliam as escolas nessa transição, é o caso da NovaEduca, consultoria paulista educacional que desenvolveu soluções para gestores que querem implementar em suas escolas novos formatos educacionais, inovação tecnológica e uma visão de negócio diferenciada".Esse contexto de aceitar a escola como uma organização comercial como qualquer outra, me assusta! Pois nessa perspectiva se aceita a prática social educativa não como um direito (frise-se que na verdade é um direito constitucional), mas como um bem, um produto a ser vendido; e com a era digital, empresas tem visualizado esse mercado como tão rentável que vendem modelos novos e avançados de infraestrutura tecnológica para modernizar escolas. Será mais uma forma de aumentar a distinção entre as classes sociais? O governo que permite esse mercado de instituições privadas, se preocupará em modernizar também o sistema público? Daí me pergunto ainda, nesse modelo de escola-empresa quais alunos serão (ou poderão) se beneficiar realmente? Assim, compartilho algumas reflexões sobre outro ponto de vista do tema, deixo algumas inquietações e me despeço de vocês.
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Até a próxima!
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